Tecnologias de gestão e saúde pública: como escolher e implantar?

9 de setembro de 2019

A saúde pública é uma das áreas que mais merece atenção dos gestores de municípios e estados. Afinal, é necessário garantir o bom atendimento e uma prestação de serviços de qualidade à população. E, para isso, investir em tecnologias de gestão é algo fundamental.

No entanto, não basta escolher um sistema de gestão qualquer para uma secretária de saúde. É necessário escolher e implantar programas de qualidade e que realmente cumpram com o propósito de desenvolver um trabalho que chame a atenção pela qualidade.

Para que você saiba mais sobre como escolher e implantar tecnologias de gestão na saúde pública, desenvolvemos este post, que apresentará uma série de dicas importantes para serem colocadas em prática.

Em suma, um sistema precisa trazer inovação, viabilizar um bom atendimento à população, disponibilizar um prontuário eletrônico, proporcionar a segurança e o controle das informações, bem como ter a função de videoconferência. Vamos falar mais sobre cada uma dessas funções nos tópicos a seguir. Não deixe de conferir!

Inovação

É preciso que um sistema de tecnologias de gestão seja inovador, ou seja, fazer com que novas funcionalidades possam ser disponibilizadas à população. Exemplo disso pode ser a confirmação dos exames que serão realizados por meio da biometria ou identificação digital.

Isso é importante para que não ocorram erros e para controlar melhor os exames que são obrigatórios a crianças de famílias que fazem partes de programas sociais que precisam ser controlados pelo município, como o Bolsa Família. Além disso, tal tecnologia agiliza o atendimento, fazendo com que mais pessoas sejam atendidas na mesma quantidade de tempo.

Outro ponto inovador pode ser a interação entre os postos de saúde e os pacientes, que pode ser realizada pelo envio de mensagens de texto para confirmar a presença em consultas médicas, procedimentos e exames, entre outros serviços comumente realizados pelas unidades de saúde.

Atendimento

Um bom sistema de tecnologias de gestão de secretarias de saúde também deve facilitar o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde – UBS. Isso deve ter início logo na recepção, quando as pessoas procuram o posto de saúde de seu bairro para realizar uma consulta médica gratuita, momento no qual as filas de atendimento precisam ser evitadas.

É claro que alguns processos burocráticos, como a apresentação do cartão SUS, precisam ser mantidos, pois são até mesmo previstos em lei. No entanto, as senhas de papel podem ser extintas, facilitando e agilizando os atendimentos. Isso também passa uma ideia de organização, de modo que as pessoas se sentem mais confortáveis com os serviços oferecidos pelo poder público.

Ainda sobre o atendimento, convém escolher um sistema que disponibilize o autoatendimento aos pacientes, de modo que eles mesmos possam agendar consultas e exames pela internet, diminuindo assim as filas nos postos de saúde.

Prontuário eletrônico

O Prontuário Eletrônico do Cidadão se tornou obrigatório para as UBSs em 2017, mas seu uso ainda é pouco efetivo, uma vez que há muitas dificuldades de regulamentação. Desse modo, cabe aos gestores encontrar alternativas para que isso seja regulamentado o quanto antes. Contar com um bom sistema de gestão é a melhor opção para esse caso.

É preciso informatizar os prontuários e promover treinamentos para que médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, recepcionistas e outros profissionais que têm contato com esse documento dos pacientes saibam como fazer a administração dos softwares de controle.

Com o prontuário eletrônico, todas as informações do paciente são disponibilizadas na nuvem, podendo ser acessada pelos profissionais. Isso é muito importante para agilizar o atendimento, que também terá mais qualidade, por conta da riqueza de informações disponibilizadas aos médicos.

Segurança de informações

Analisar as opções de segurança é algo muito relevante e que deve ser levado em consideração pelos gestores que desejam desenvolver tecnologias de gestão em suas secretarias de saúde. Desse modo, é necessário analisar como funciona o banco de dados e se as informações são criptografadas para garantir que os dados não sejam perdidos.

Um problema grave e muito comum nos setores públicos é que quando ocorre a troca de gestão, com o objetivo de prejudicar os membros do partido político que entrará no poder no ano seguinte, dados e informações sejam excluídos dos programas das prefeituras.

Para evitar que isso aconteça, é preciso ter um sistema de backups que possibilite sempre a recuperação dos dados dos pacientes e também de cunho administrativo, que podem ter um armazenamento em nuvem.

Controle das informações

Além de serem seguras, as informações também devem ser controladas em uma secretaria de saúde. É preciso que todos compartilhem o mesmo banco de dados, por meio de um sistema informatizado, que esteja disponível a qualquer momento.

Também é importante que o sistema seja móvel, ou seja, que as informações, por meio do login com usuário e senha, possam ser acessadas em qualquer local, por meio de smartphones e tablets. Desse modo, o secretário poderá acessar os dados e acompanhar o que está sendo desenvolvido na secretaria, quando estiver em reuniões ou viagens à trabalho fora do município.

Videoconferência

Nas grandes cidades, é comum que o secretário de saúde tenha o seu gabinete na sede de sua secretaria, não podendo estar sempre presente em todas as UBSs, unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, e outros estabelecimentos que estão sob a sua responsabilidade.

Ter um sistema de videoconferência pode ser uma ideia interessante para gerar mais proximidade entre o secretário e os profissionais que trabalham nesses locais. Sendo assim, é possível fazer reuniões em vídeo, passar orientações, ouvir as demandas dos colaboradores, etc.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as tecnologias de gestão e saúde pública, ficou mais fácil saber como e quando implantar esse tipo de sistema nos órgãos públicos, não é mesmo? Vale lembrar que as normativas para escolha e implementação são as mesmas, independentemente se o trabalho for realizado na esfera municipal, estadual ou federal.

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