Novo Chip se dissolve no corpo após monitorar o cérebro

14 de janeiro de 2019

Um minúsculo chip é implantado no seu corpo, realiza uma tarefa e depois se dissolve sem deixar vestígios. Coisa de ficção, certo? Sim, mas não por muito tempo: pesquisadores da Universidade de Washington e da Universidade de Illinois desenvolveram um chip que é absorvido pelo organismo depois de alguns dias.

A invenção pode ser de grande utilidade para a medicina. Uma pessoa que sofreu traumatismo craniano, por exemplo, pode precisar ter temperatura e pressão intracranianas medidas com precisão. Só que o cérebro é um órgão bastante delicado. Um procedimento cirúrgico para ligar sensores à região pode acabar trazendo complicações para o paciente.

Com o novo chip, os riscos são menores, a princípio. A invenção tem o tamanho de um grão de arroz e pode ser levada ao cérebro por um procedimento cirúrgico mais simples, portanto, menos arriscado. As informações colhidas (pressão e temperatura) são transmitidas via tecnologia sem fio.

Depois de alguns dias — em média, cinco — o chip é dissolvido e absorvido pelo organismo. Isso é possível porque a base do dispositivo é o PLGA, um tipo de polímero bioabsorvível que já vem sendo usado há algum tempo, principalmente em medicamentos.

Esse é o ponto mais importante da ideia: como o corpo se encarrega de dissolver o chip, os médicos não precisam realizar nenhum procedimento para retirada do material, diminuindo o risco de infecções e outras complicações.

Sensacional, não é verdade?

Fonte: Tecnoblog

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Lizi da Pleimec
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